terça-feira, 18 de março de 2014

Dever de orar sempre


Enquanto eu me encaminhava para o lugar de oração; me dava conta da dificuldade que encontramos, em determinadas ocasiões; em nosso propósito de buscar a Deus em oração. Tenho percebido que não se trata, simplesmente, de "querer" ou "não querer". Pode até se dar ocaso de que, algumas vezes, nossa vontade rebelde conspire contra os nossos interesses espirituais; todavia, existem ocasiões em que orar exige força de vontade capaz de superar barreiras que estão além da nossa própria vontade. Eu sempre soube que orar nunca foi tarefa fácil para o crente, mesmo sendo ele comprometido com Deus. No entanto, existem dias em a dificuldade para orar se torna bem maior.
 
Dentre as pessoas que tem por hábito acompanhar minhas postagens; acredito que uma grande parte delas, deve lidar frequentemente com o seguinte tipo de desafio: Orar sem ter vontade ou sem encontrar facilidades. Tenho aprendido, que, quando nos rendemos aos empecilhos da oração e deixamos de orar - sejam eles da nossa natureza contraditória ou das circunstâncias da vida - podemos estar sofrendo importantes perdas, sem nos darmos conta disso. Digo isso, porque aprendi que cada momento de oração tem o seu próprio contexto de prova, luta e conquista. Deste modo, independentemente dos motivos que tentam nos impedir; jamais devemos abrir mão da bendita oração.
 
Nas Escrituras, percebemos que Jesus sempre se preocupou com nossa vida de oração:
 
"E CONTOU-LHES também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"
(Lucas 18.1-8)
 
Esta ocasião foi uma delas; em que Ele nos alerta quanto ao dever de orar sempre.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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