sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Transformação


Alguns dias atrás, pouco antes do ano de 2013 terminar; eu me senti incomodado por duas indagações não quiseram se calar em minha mente: A primeira: O que concretamente fizemos, de relevante, em 2013; e, o que ficará daquilo que fizemos, que possa realmente contribuir positivamente para a nossa história de vida e para uma base proveitosa no novo ano que vai nascer (não estou levando em conta o juízo pessoal que cada um de nós faz, quanto ao que pensamos ter feito de importante? A segunda: O que devemos melhorar - em nosso modo de crer, falar e agir - de modo a que não venhamos a incorrer nos mesmos erros cometidos ao longo do tempo; e, para que a nossa atuação seja mais produtiva no ano vindouro? Então, cheguei a conclusão de que estas são duas perguntas devem ser feitas a nós mesmos, logo no início de cada dia do novo ano.
 
Falando por mim mesmo, posso dizer que sei o quanto é difícil abrir mão de certos conceitos adotados ao longo de uma vida inteira. Sei também o quão difícil é descartar certos hábitos e posturas cultivadas por muito tempo. Eu me refiro a condicionamentos que definimos como parte do nosso próprio ego (algo parecido com o jargão "nasci assim, pretendo morrer assim"). Na verdade, tenho percebido que, muitos conflitos que afligem tanta gente boa e bem exclarecida; tais como: Instabilidade na família, estagnação na vida profissional; desmotivação no ministério - e outros - tem muito mais à ver com normas rígidas que adotamos para pautar o modo de nos relacionarmos com as pessoas, do que com as pessoas em si mesmas. Logo, a única mudança que pode transformar para melhor os nossos relacionamentos; é a que ocorre em nós mesmos.
 
Aproveito o ensejo deste, para propor três virtudes fundamentais, segundo alguns textos de auxílio:
 
Humildade: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus," (Filipenses 2.3-5).
 
Perseverança: "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará." (Filipenses 3.13-15).
 
Sacrifício: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Romanos 12.1-3).

Portanto, se queremos agradar a Deus; temos um longo caminho a percorrer e renúncias a fazer!

Cordialmente;
Bispo Calegari



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