quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Oração perseverante


Querido Pai; nesta manhã, ao me estender no lugar de oração, sinto necessidade de passar mais tempo em Tua presença. Então, me dou conta de que existe uma tendência em nós, de diminuir o tempo de oração sem que percebamos. É verdade, Pai! Vejo que não é necessário fazer esforço algum para deixar de orar ou mesmo diminuir gradativamente o tempo em Tua presença. Enquanto penso nisso, me recordo da indagação de Jesus no Getsêmani: "E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?" (Mateus 26.40). Realmente, Pai; prolongar um pouco mais o tempo em oração exige um grande esforço, que a alma humana nem sempre está disposta a fazer. Todavia, o esforço compensa!
 
E assim, nesta manhã eu Te dou Graças, por ter aprendido quanto ao risco que corro quando deixo de orar; ou mesmo quando encurto o meu tempo de oração. Não é de hoje, aprendi que na medida em que diminuo o meu tempo em Tua presença; vejo aumentar o perigo de esfriar e de cair. Então, Senhor; pretendo manter em harmonia a relação que deve existir entre a oração e a perseverança; Mesmo que isso venha a me tirar algum tempo de sono ou descanso. Me faz bem saber que a oração é o melhor meio de cultivar intimidade conTigo e de vencer a tentação; pois, o Senhor Jesus assim nos adverte: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26.41). Obrigado Pai, pelo socorro do Teu Espírito!
 
Este é um dos textos que leio com frequência:
 
"E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"
(Lucas 18.1-8).
 
Ele sempre me fala da importância da oração perseverante.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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