quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Formação da criança

 

Alguns dias atrás, eu pude sentir o quanto a educação e formação apreendida no seio da família é importante para a construção do caráter do ser humano. A notícia saiu estampada em diversos jornais e em noticiários da TV: Um menino encontrou uma carteira com muito dinheiro, pertencente a uma humilde aposentada; e... Devolveu! Sim, devolveu! Indagado o seu pai sobre o fato; o mesmo respondeu que - desde muito cedo - os ensinou a não ficarem com nada que seja dos outros. Isso aconteceu, porque aquele pai comprometido em formar seus filhos, entendeu que uma escolha correta de um filho só é possível, quando o mesmo é devidamente ensinado quanto à diferença entre o bem e o mal.
 
Mas, infelizmente, na contra-mão deste processo de formação consagrado na história humana, vemos governantes e pedagogos - muitos sob suspeita de conduta imprópria nas políticas públicas; alguns até indiciados ou formalmente acusados por improbidade administrativa - a querer substituir os pais na sagrada missão de formar cidadãos de bem... Para, em lugar dos genitores, tentar convencer meninos e meninas deste País, que eles podem escolher por si mesmos o que desejam ser na vida (aonde vamos parar?). Creio que os tais dariam uma contribuição muito melhor à nação, se procurassem aplicar melhor em favor das crianças os recursos de um País que tem tudo pra dar certo.
 
Então, pergunto: Que País é este; em que - ao mesmo tempo em que obrigam por meio de mecanismos legais, povos indígenas a manterem suas tradições e crenças milenares, ensinando-as aos seus filhos; não admitindo interferência de outras culturas, mesmo que sejam interferências saudáveis. E ao mesmo tempo, se contradizem, ao tentar impedir os seus cidadãos de ensinar os seus princípios morais e crenças aos seus próprios filhos; herdados de gerações anteriores, ao longo da sua história. E, como se isso não bastasse, tentam impor por meio de leis forjadas com este fim, certos conceitos de moralidade e de convivência; em total descompasso com as melhores tradições da família brasileira.
 
É... Não sei que tipo de País teremos na próxima geração, se este plano vingar. No entanto, estou convencido de que os verdadeiros cristãos não devem abrir mão do seu direito/dever - consagrado nas Escrituras Sagradas e na própria Constituição brasileira (que tentam a todo o custo modificar) - de fornecer as bases de formação aos seus próprios filhos, no caminho da justiça, da verdade e da fé. Desde o alvorecer da humanidade, tem se mantido como princípio pétreo que a família é a "célula-mater" da sociedade; sendo este o seu núcleo de formação e difusão dos valores morais e espirituais. Portanto, é mister que se incentive os pais no cumprimento de sua missão de formar os seus filhos.
 
Concernente à educação da criança, qualquer crente sabe que as Escrituras Sagradas advertem a todos nós - em diversos textos - a corrigir e educar os nossos filhos. Eis os termos de um deles: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22.6). Enfim, a Palavra de Deus define os pais como os principais responsáveis pela formação de seus filhos. Realmente... Quem poderá cumprir melhor o papel de ensinar e formar uma criança, do que os seus genitores? Estou convencido de que, nem os melhores pedagogos serão capazes de substituir pais conscientes e responsáveis, na tarefa de inculcar valores morais e espirituais às crianças.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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