quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Orando para sobreviver


 
Neste manhã, Enquanto eu estava orando ao Pai, percebi com clareza o quanto eu dependo da oração para sobreviver. Senti em meu íntimo que não se trata de cumprir um procedimento religioso e rotineiro. Não mesmo! Não é algo como cantar um cântico ou repetir frases decoradas - como mantras aprendidos em uma religião qualquer - para "entrar no clima". O Espírito me fez sentir que vai muito além de qualquer formalidade religiosa ou devoção extemporânea. É mesmo falar com Deus!
 
E assim, prostrado no lugar de oração, pude entender que quando somos envolvidos em uma atmosfera de oração; é como se estivéssemos navegando por mares nunca antes imaginados. É algo como se o mar da eternidade estivesse a nosso dispor. E o barco? Ah... O nosso barco não carece de remos, velas ou quilha; pois o Deus eterno o faz flutuar e navegar no campo da imaginação e com a velocidade do pensamento. Imagens e sons fluem no abstrato; todavia, tão reais que podem ser tocados pela fé.
 
Enquanto eu orava, pude sentir em meu íntimo que uma vida em oração não sofre efeitos colaterais que não estejam sob o controle de Deus. E pude entender que a oração não tem contra-indicações; pois, ela - quando feita no Espírito e em nome de Jesus - nos coloca tão próximos do Pai, que toda a situação indesejável se evapora; permanecendo apenas as situações que anelamos sentir e viver e aquelas situações que não nos agradam; mas que, para ensino nosso,  Deus quer que permaneçam conosco por um tempo.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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